É demasiado engraçado quando estamos longe de uma pessoa.
Seja de qual for o sexo, origem, raça ou credo nos faz doer o peito. Estamos no dia dezoito; do mês de dezembro que foi
raquítico demais no quesito dia das pessoas importantes. E logo hoje recebo uma
mensagem, ou melhor, uma conversa, de/com um amigo do passado – que na verdade foi
somente um conhecido de trabalho, pois naquele momento não sentíamos a necessidade de termos algum assunto – e hoje incrivelmente assumiu um longo peso leve no meu coração.
Definitivamente é estranho ver que temos forças para viver,
mas sem força alguma para produzir textos num fim de domingo. O jeito é
aguardarmos alguma paixão para se apaixonar e deixar nossas retinas bem atentas à poesia; ou
permanecermos na solidão, e por conseguinte, uns “atextuais”. Cabe ao ser que
não produz seus lindinhos cobertos de preciosas folhas da euforia por manter-se ao lado das produções que nem te fazem tão empolgado.