Pesquisar:

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aguarde, aguarde, aguarde...

O tempo correu. Janeiro passou para setembro, e num ritmo muito acelerado, que hoje me tornei um homem mais feliz. Injustiças antes citadas, se me acontecem, ainda eu não tenho a preocupação de me ligar nela. Então não há.

Já não tenho tanta preocupação ao dormir em exagero. Prazer por dormir eu tenho, e ainda estamos, ainda mais retomando 
o trecho de texto anterior: “(...) os pensamentos insólitos sobre um amor, um novo amor; ainda existem. As normais pessoas devem acalentar seus amigos como se fossem seus filhos, e desculpar errantes com a mesma energia de um longo abraço fraterno. Certas vezes temos que deixar de sermos nós mesmos, para que possamos passar por nivelamentos distintos: de tristeza, de amor, de alegria, de raiva e para tudo finalizar-se num inocente abraço pomposo dos céus”. E não é, essa a sistemática eterna?

Em mais ou menos 8-9 messes, eu metaforicamente passei por isso que você está pensando. Um parto. Nasci novamente, fui tratado com todo cuidado, entes queridos tinham medo de alguma queda, comecei a andar, a falar, adquiri novamente o senso de escolha. Retomei coisas mínimas como estalar a língua e os dedos, conseguir soar em bom som as sete notas musicais; e principalmente aprendi e aprendo tudo novamente, e vejo os itens da vida como novidade: o cheiro de terra molhada, a brisa na praia, o sabor de um suco de pêssego  Tudo isso em conjunto, o fato de desconhecer e conhecer tudo de novo é muito pesado de se passar. Mas eu passei, e bem. Nada de tristinho, coitadinho. Tadinho é que é o pessoinha que pensa assim...
Para os que duvidam: sim, estou bem. Tão bem que ando causando olhares de invejam sabe... 

É tenso, complicado, doloroso aguardar algo que seja dependente do tempo. Sabia que Deus tem um tempo? Se você separar uma hora do seu dia agitado ou não, para que exponha a ele toda a sua ansiedade.

Guilherme da Cruz 20/09/2013 - 17 /02 / 2015